13 de jun. de 2011

"...
Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before ..."

Sabe aqueles meses, semanas, dias, horas ou minutos que você sente-se fora do universo, digamos, um erro do universo foi vcoê ter nascido. Nenhum propósito fixo para continuar a caminhar, nenhum motivos justamente concreto, nada além de nada... Ai juntou o frio, e com o frio veio a falta de calor humano e consequentemente veio o 12/06. Acho que tais caracteristicas mecheram comigo de uma forma indescritivel. Foi um tapa na cara, um desispero por amor, por abraços, beijos e carinhos.
E nessa busca enlouquecida e frenetica eu conheci pessoas, amores de uma noite, de uma tarde, amores de bares, de balada, de shows enfim, inumeros. E sei lá, nenhum desses mechia comigo ou me fazia perder a linha, o eixo. Nenhum mechia comigo, me deixava sem ar, sem reação, sem chão. Eu que já sou vivido (sem querer me gabar) nesses meus 20 e poucos anos, compreendo pouca coisa de amor, mas esse pouco já me garante um pé no chão e uma mão na cabeça, pra ambos não sairem voando por ai.
Diziam por ai que eu estava desapaixonado, desalmado ou perdido. Confesso que era verdade. Mas quem nunca se perdeu do próprio percurso?
E nessa mudança de percurso eu lembrei de três pessoas... que mudaram algo aqui dentro.
O primeiro, é/foi/será o grande amor da minha vida. A unica, meu fluxo perfeito, meu amor, minha princesa, minha lua, minha deusa... Foi coisa unica, perfeita, invejada por muitos e admirada por todos. Era o nosso mundo, o nosso unverso, o nosso próprio romance, com trilha sonora e tudo mais. Eramos perfeitos um para o outro; Aquario+Aries, é uma mistura unica. Mas acabou... por desencontros de idéias, desencontros de propósitos, ou por falta de compreensão de algo mais de ambas as partes. Aprendi muito, errei muito, conversei muito. Aprendi o valor do dialogo, o valor dos detalhes, o valor dos minutos segundos, a dor de uma lagrima ou o calor de um abraço. Aprendi a engolir meu orgulho, aprendi a abaixar a cabeça, aprendi a admitir que estava errado. Entendi tambem que nada acontece por acaso ou descaso, que há uma força muito maior por trás de tudo.
O segundo foi um amor de verão, amor de Guarujá, Amor de praia que não sobe serra (e não subiu). Mas foi uma coisa tão intensa, tão penetrante, tão forte que me deixou sem eixo, sem ar, sem compreensão. Fui ciumento, fui grudento, queria guardar pra sempre, pra mim, pra eu respirar e só eu. Foi coisa instantanea, rápida, avassaladora. Ainda lembro do tom da voz, do gosto do beijo, da aspirez da mão, do olho moreno e dos conselhos dados. Lembre daquelas trocas de olhares no restaurante até um tomar coragem e ir atrás do outro. Lembro das madrugadas na sala de tv e os passeios as 2 A.M. pela praia. Me tirou o socego, me tirou do eixo. Foi assim, simples, breve porém com uma intensidade que, sei lá, me deixa sem palavras. Eu amei, em uma semana eu amei.
E a terceira, ah, a terceira... ainda lembro do seu sorriso, e de todos os 15º encontros contados a dedo. Me lembro de ter me entregado de uma forma inesquecivel, me lembro de sentir que tinha o mundo na mão, de que eu poderia mudar a sua vida em instantes. Me lembro de sentir vontandades repentinas de vê-la, de tê-la.... uma vontade gostosa, uma necessidade do sorriso, da alegria, daquela gargalhada gostosa, daquele brilho nos olhos e daquele medo de quem amou demais e não deixou o passado passar.

Me lembro de tudo, de cada detalhe, de cada instante, de cada amor sentido e vivido, das palavras ditas, dos sentimentos não ditos (ou soltos ao pé do ouvido na mesa do bar).
Depois disso, afirmo, alguma coisa mudou aqui dentro; pra melhor ou pior. Não sei ao certo, mas algo mudou. Tal mudança me dá fome de energia, sede de amor, me dá vontade de tudo.

"Eu não desisto
Assim tão fácil meu amor
Das coisas que
Eu quero fazer
E ainda não fiz
Na vida tudo tem seu preço
Seu valor
E eu só quero dessa vida
É ser feliz
Eu não abro mão..."


E ai, de repente você entende muita coisa... Entende que andar sozinho é bom, você aprende a ser auto-suficiente, e entende que pode ser o suficiente para alguém, basta esse alguém deixar. Mas eu tenho paciência, e como disse Chorão: "Eu tenho santo forte, é incrivel minha sorte".

e é isso ai.

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