22 de set. de 2011

Pra alguém em especial, no sentido lirico da coisa, claro.



Ah menina, eu entendo todo esse turbilhão que passa na sua cabeça. Eu entendo toda essa necessidade subta de amor; entendo o porque dos teus olhos não brilharem mais, entendo o porque do tom da sua voz não ser mais tão doce e sereno; e também o por do seu calor emocional estar se apagando. Entendo, e muito, o porque fala com aspirez e certa frieza, eu sei, você quer se proteger.

Ah menina-mulher, entendo porque sofre; eu sinto porque sofre. Não adianta correr se a realidade esta ai, estampada no muro ao seu redor. Você precisa gritar, chorar, morrer. Eu sei que é isso que você quer, morrer de amor, se questionar pelas falhas e desencontros ou simplesmente pela forma de como puderas ter sido tão ingênua. Eu sinto ainda o gosto disso nos meus dias.

Ah menina... se eu pudesse te proteger ou tirar tais obstáculos dos seus dias, só pra ver e sentir aquela sensação que só você passa. Ah se eu pudesse escolher a dedos o que você deveria vivenciar, mas não posso e nem devo.

Eu conheço a sua linha de raciocínio, amor único, vivido, límpido, singelo e até meio modesto; amor vivido, morrido, mordido, degustado e até apreciado. Sei bem como seu coração te manda agir; ir, acreditar que vai mudar, que é pra sempre, que é único que é seu e de mais ninguém, eu sei que você quer acreditar que você não é apenas mais uma. Eu sei que você não é mais uma. Você é uma. Impar. Única.

Ah minha princesa, chore, morra, cresça, renasça e morra de novo. Afinal, se somos românticos por natureza, então porque não morrermos pelo que mais nos dá vigor para viver?! Eu sei das tuas novelas escritas a mão em simplória folha de caderno. Sei das suas ilusões, ou até mesmo desilusões.

Mas, se me permites um conselho; sofra. Sinta o gosto do dia nublado. Sinta o desprazer da solidão. Perca noites, dias, tardes, manhãs chorando. Não atenda ao telefone. Muitas menos visitas inesperadas. Corra, corra pra bem longe, pra sua solidão, pro seu mundo. Corra o mais rápido que puder, corra sem rumo, perca a voz de tanto gritar, perca o sentido de caminhar. Isso mesmo entre em um profundo suicídio amoroso. E se queres saber o porque disso tudo? Você vai voltar. Mais única. Mais simplória. Muito mais subentendida.

Faça da dor, um brilho tão intenso que ofuscara o mal que te cerca. Faça do lápis escuro nos olhos, um charme, digamos que uma escuridão que somente deixara se aproximar aquele que realmente te queres bem. Assim eu conseguirei chegar até você e te fazer feliz. Fazer-te minha, somente minha e só. Fazer-te deusa da terra, deusa dos meus sonhos, deusa da vida, essência do dia. Só assim eu poderei te amar. Cuidar-te. Contagiar-te.

Ah menina... Deixa tudo acontecer. Deixa toda essa falsa dor ir. Deixa-me chegar em você, de repente, pelo descaso. Prometo que não vai se arrepender. Prometo que vai amar a sensação. Pensa nisso, pensa em mim, como penso a tempos em você.

Para você, minha menina, do único que te fará feliz, o amor.



(Não desispere-se. Eu vou te encontrar, assim como me encontrou)

Nenhum comentário:

Postar um comentário